Educação Física

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Goiânia, Goiás, Brazil
Professor de Educação Física com Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal de Goiás (2001). Especialista em Métodos e Técnicas de Ensino pela Universidade Salgado de Oliveira (2004). Graduando 10° Período de Engenharia Civil na Uni-Anhanguera (2020). Professor efetivo da Rede Municipal de Educação de Goiânia (Concursado 2002 e 2017), assumindo atualmente a função de Apoio Técnico Professor na Gerência de Gestão da Rede Física como Gestor de Processos de Obras Públicas da Educação. Atuou na Rede Estadual de Educação de Goiás (Concursado 2004) como Professor efetivo e Técnico de Basquetebol (2004-2013). Tem experiência como Coordenador Pedagógico da Unidade Regional de Educação Maria Helena Bretas da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, como Supervisor de Curso no PRONATEC pelo Instituto Federal de Educação de Goiás, como Professor de Educação Física/Treinador de basquetebol de base no Ensino Fundamental e Médio e como Gestor no Acompanhamento de Processos de Licitação e Contrato de Obras Públicas. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3812780495033308

Thays Martins: Atleta revelada no projeto de basquete do CPMG-AS realiza o sonho de jogar nos Estados Unidos



Thays Martins: Atleta revelada no projeto de basquete do CPMG-AS realiza o sonho de jogar nos Estados Unidos


ENTREVISTA:

Com quantos anos você começou a praticar o basquetebol e como surgiu o seu interesse por este esporte?
 Tudo começou no ano de 2006 quando passei a estudar no CPMG-AS, eu tinha 14 anos e estava no ensino fundamental. O único contato que eu tinha com o basquete era pelo o que meu primo falava, pois ele jogava basquete na escola também. Ele me deu a ideia de treinar um dia  na escola e no meu primeiro dia de treino ja me apaixonei pelo basquete.

Quais  pessoas tiveram ou ainda tem, maior influência para você ter escolhido o basquetebol e ainda continuar jogando?
  Primeiramente meu primo Johnathan Maurilio, pois foi através dele que eu conheci o basquete, depois meu primeiro técnico Paulo Menezes, que teve grande influência na minha formação como atleta. Logo depois tive a professora Monyelle Lima como técnica, mas como ela era atleta também passou a ser um espelho que eu seguia dentro de quadra, com sua habilidade, raça e dedicação que tinha.
Sempre tive meus amigos dentro e fora das quadras que me deram muita força para continuar sempre, e o incentivo mais importante de todos foi o da minha família que desde o começo me apoiaram e fizeram de tudo para que eu não desistisse.

Qual a importância da participação do projeto de baquete desenvolvido na sua escola ?
Participando do projeto de basquete consegui ampliar minha visão, aprendi a trabalhar em grupo, além do basquete ter me proporcionado varias oportunidades, como bolsa em faculdade , conhecer novos lugares, e um futuro com mais opções.
Quando joguei o meu primeiro campeonato que foi pela escola, foi uma das melhores sensações que ja senti, o frio na barriga de entrar na quadra em um jogo valendo o campeonato é uma sensação que so quem é atleta vai entender.

Por quais outras equipes você passou? E onde joga atualmente ?
Meu primeiro time que pude jogar foi o Cmpg-As onde fiquei desde 2006 ate 2009, um time de escola, mais que tem um grande nome no basquete, logo depois tive a oportunidade de jogar pelo time da Universidade Salgado de Oliveira, mais conhecido como Universo onde fiquei desde 2008 ate 2010, depois do time da Universo, tive a oportunidade de jogar em um time em São Paulo, que era um dos meus sonhos também, joguei na equipe de Guarulhos desde 2010 ate 2011, em 2012 eu voltei a jogar pela equipe da Universo e logo depois tive a grande oportunidade de jogar fora do Brasil, que é a equipe que estou jogando hoje, que se chama Crowder College, que fica em Neosho-Missouri nos Estados Unidos.

Como foi a sua primeira convocação para a Seleção do Estado?
Minha primeira convocação para a Seleção Goiana, foi em 2009, era um campeonato muito importante para o Estado, pois, Goiás tinha ficado 6 anos fora de campeonato brasileiro.O time era um time muito novo, não tivemos um resultado bom, mais fomos elogiadas pela nossa atuação em quadra, que por mais que não tínhamos tantos recursos e estruturas conseguimos dar a volta por cima e nos sair bem em quadra.

Qual a sua partida inesquecível? Por que?
Minha Partida de basquete inesquecível foi na final do Olimcon (Olimpíadas dos Colégios Militares  no ano de 2010, onde ganhamos por um ponto da equipe do Cpmg-Hugo. Foi um campeonato muito importante para a escola, e muito importante para o time, pois foi quando superamos, dores, dificuldades e conseguimos ganhar do nosso maior rival.


Que conquistas você considera como marcantes na sua trajetória?
 Minha primeira Copa Sesc em 2006, o meu primeiro Olimcon em 2010.
  
Tem alguma atleta do basquete feminino que você se inspira?
 Monyelle Lima, é uma atleta que me inspiro no basquete feminino.

Para você o que  precisaria mudar no Estado de Goiás para que o basquetebol pudesse evoluir em nossa região?
 O estado de Goiás deveria mudar tudo na sua estrutura, pois só quem é atleta e tem um sonho, uma vontade sabe o tamanho da dificuldade que temos que passar quando o estado que moramos não oferece a estrutura que precisamos para realizar o sonho de torna-se uma atleta profissional.
Eu espero que o basquete volte a ser o que era nos anos 70, 80, um esporte conhecido por todos na cidade, com uma estrutura boa, e com pessoas no comando que realmente sabe das dificuldades de ser atleta.

Qual a sua expectativa em poder jogar no USA? e quais dificuldade enfrentou pra conseguir alcançar esse objetivo?

 Primeiramente estou realizando um sonho, e minhas expectativas aqui e de poder crescer mais no basquete, de um dia poder voltar para meu estado e fazer algo para ajudar os atletas que assim como eu tem um sonho de jogar fora. Dificuldades foram muitas, desde financeira a falta de tempo e ate mesmo oportunidade, tudo tive que correr atrás, todo dinheiro saia do bolso dos meus pais, teve época que eu estava deixando de treinar para poder trabalhar para ajudar minha mãe. Como não tinha estrutura nenhuma o basquete, quando me machucava tinha que correr atrás de medico por conta própria.

Na sua opinião qual o maior incentivo para um atleta?
 Você ter o reconhecimento do seu trabalho e ver que você esta evoluindo. E o melhor incentivo que existe e claro você ter uma estrutura boa para poder acompanhar seu crescimento.

Como você definiria a jogadora de basquete Thays Martins?
 Vejo-me como uma atleta dedicada que passou por muitas dificuldades para poder alcançar seus objetivos.

Que mensagem deixa para a meninas que ainda sonham em se tornar uma jogadora profissional de basquete; 
A mensagem que eu deixaria para os atletas é, mesmo quando tudo parece perdido acredite, mais acredite no impossível, pois aquele que acredita em si mesmo ultrapassa qualquer limite e o que era impossível fica fácil, você pode ir bem mais além do que imagina basta acreditar em você mesmo. Limites existem mais todos nós podemos ultrapassa-los. E tenha fé sempre, Deus na frente você consegue tudo!