Thays Martins: Atleta revelada no projeto de basquete do CPMG-AS realiza o sonho de jogar nos Estados Unidos
ENTREVISTA:
Com quantos anos você começou a praticar o
basquetebol e como surgiu o seu interesse por este esporte?
Tudo começou no ano de 2006 quando passei a estudar no
CPMG-AS, eu tinha 14 anos e estava no ensino fundamental. O único contato que
eu tinha com o basquete era pelo o que meu primo falava, pois ele jogava
basquete na escola também. Ele me deu a ideia de treinar um dia na escola e no meu primeiro dia de treino ja
me apaixonei pelo basquete.
Quais pessoas tiveram ou ainda tem, maior influência
para você ter escolhido o basquetebol e ainda continuar jogando?
Primeiramente meu primo Johnathan Maurilio, pois
foi através dele que eu conheci o basquete, depois meu primeiro técnico Paulo
Menezes, que teve grande influência na minha formação como atleta. Logo depois
tive a professora Monyelle Lima como técnica, mas como ela era atleta também
passou a ser um espelho que eu seguia dentro de quadra, com sua habilidade,
raça e dedicação que tinha.
Sempre tive meus amigos dentro e fora das
quadras que me deram muita força para continuar sempre, e o incentivo mais
importante de todos foi o da minha família que desde o começo me apoiaram e
fizeram de tudo para que eu não desistisse.
Qual a importância da participação do
projeto de baquete desenvolvido na sua escola ?
Participando do projeto de basquete consegui ampliar
minha visão, aprendi a trabalhar em grupo, além do basquete ter me
proporcionado varias oportunidades, como bolsa em faculdade , conhecer novos
lugares, e um futuro com mais opções.
Quando joguei o meu primeiro campeonato que foi pela
escola, foi uma das melhores sensações que ja senti, o frio na barriga de
entrar na quadra em um jogo valendo o campeonato é uma sensação que so quem é
atleta vai entender.
Por quais outras equipes você passou? E onde
joga atualmente ?
Meu primeiro time que pude jogar foi o Cmpg-As
onde fiquei desde 2006 ate 2009, um time de escola, mais que tem um grande nome
no basquete, logo depois tive a oportunidade de jogar pelo time da Universidade
Salgado de Oliveira, mais conhecido como Universo onde fiquei desde 2008 ate
2010, depois do time da Universo, tive a oportunidade de jogar em um time em
São Paulo, que era um dos meus sonhos também, joguei na equipe de Guarulhos
desde 2010 ate 2011, em 2012 eu voltei a jogar pela equipe da Universo e logo
depois tive a grande oportunidade de jogar fora do Brasil, que é a equipe que
estou jogando hoje, que se chama Crowder College, que fica em Neosho-Missouri
nos Estados Unidos.
Como foi a sua primeira convocação para a Seleção
do Estado?
Minha primeira convocação para a Seleção Goiana, foi em 2009,
era um campeonato muito importante para o Estado, pois, Goiás tinha ficado 6
anos fora de campeonato brasileiro.O time era um time muito novo, não tivemos
um resultado bom, mais fomos elogiadas pela nossa atuação em quadra, que por
mais que não tínhamos tantos recursos e estruturas conseguimos dar a volta por
cima e nos sair bem em quadra.
Qual a sua partida inesquecível? Por que?
Minha Partida de basquete inesquecível foi na final
do Olimcon (Olimpíadas dos Colégios Militares no ano de 2010, onde ganhamos por um ponto da
equipe do Cpmg-Hugo. Foi um campeonato muito importante para a escola, e muito
importante para o time, pois foi quando superamos, dores, dificuldades e conseguimos
ganhar do nosso maior rival.
Que conquistas você considera como marcantes
na sua trajetória?
Minha primeira Copa Sesc em 2006, o meu
primeiro Olimcon em 2010.
Tem alguma atleta do basquete feminino que
você se inspira?
Monyelle Lima, é uma atleta que me inspiro no
basquete feminino.
Para você o que precisaria mudar no Estado de Goiás para que
o basquetebol pudesse evoluir em nossa região?
O estado de Goiás deveria mudar tudo na sua
estrutura, pois só quem é atleta e tem um sonho, uma vontade sabe o tamanho da
dificuldade que temos que passar quando o estado que moramos não oferece a
estrutura que precisamos para realizar o sonho de torna-se uma atleta
profissional.
Eu espero que o basquete volte a ser o que era
nos anos 70, 80, um esporte conhecido por todos na cidade, com uma estrutura
boa, e com pessoas no comando que realmente sabe das dificuldades de ser
atleta.
Qual a sua expectativa em poder jogar no
USA? e quais dificuldade enfrentou pra conseguir alcançar esse objetivo?
Primeiramente estou realizando um sonho, e
minhas expectativas aqui e de poder crescer mais no basquete, de um dia poder
voltar para meu estado e fazer algo para ajudar os atletas que assim como eu
tem um sonho de jogar fora. Dificuldades foram muitas, desde financeira a falta
de tempo e ate mesmo oportunidade, tudo tive que correr atrás, todo dinheiro
saia do bolso dos meus pais, teve época que eu estava deixando de treinar para
poder trabalhar para ajudar minha mãe. Como não tinha estrutura nenhuma o basquete,
quando me machucava tinha que correr atrás de medico por conta própria.
Na sua opinião qual o maior incentivo para
um atleta?
Você ter o reconhecimento do seu trabalho e ver
que você esta evoluindo. E o melhor incentivo que existe e claro você ter uma
estrutura boa para poder acompanhar seu crescimento.
Como você definiria a jogadora de basquete
Thays Martins?
Vejo-me como uma atleta dedicada que passou por
muitas dificuldades para poder alcançar seus objetivos.
Que mensagem deixa para a meninas que ainda
sonham em se tornar uma jogadora profissional de basquete;
A mensagem que
eu deixaria para os atletas é, mesmo quando tudo parece perdido acredite, mais
acredite no impossível, pois aquele que acredita em si mesmo ultrapassa
qualquer limite e o que era impossível fica fácil, você pode ir bem mais além
do que imagina basta acreditar em você mesmo. Limites existem mais todos nós
podemos ultrapassa-los. E tenha fé sempre, Deus na frente você consegue tudo!