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“Não vou mais reconhecer a FGB”, diz Talles Barreto
Presidente da Agel apoia clubes contra a Federação Goiana de Basquete
23/06/2009
Presidente da Agência Goiana de Esportes e Lazer, Talles Barreto afirmou ontem que não vai reconhecer a Federação Goiana de Basquete (FGB) enquanto entidade responsável pelo esporte em Goiás. A Agência marcou reunião com clubes goianos e representantes do esporte para discutir o documento que será encaminhado à Confederação Brasileira de Basquete (CBB).
A situação do basquete goiano não é das melhores. Há quatro anos, as equipes do Estado não disputam um campeonato estadual e acusam a Federação de dificultar o diálogo e não se movimentar na organização da competição. Sem um campeonato organizado reconhecido pela CBB, o basquete goiano perde espaço e sobrevive cada vez mais da paixão de praticantes. Apesar de não conseguir fomentar o estadual, FGB pleiteia etapas do campeonato brasileiro em Goiás.
Em reunião com o presidente da Agel e o chefe de gabinete do órgão, Walber Castro, ficou evidenciado que o órgão e os times da Capital definitivamente não falam a mesma língua da FGB. “Desde agosto do ano passado, Talles vem tentando solucionar a questão do basquete em Goiás. Não conseguimos estabelecer um diálogo com a Federação”, afirmou Walber. O próprio Talles chegou a admitir que a situação chegou em um ponto insustentável.
Após discutirem o futuro do basquete estadual, alguns pontos foram decididos na reunião. A Agel redigirá um documento assinado pelos 12 clubes da Grande Goiânia representados na reunião e por representantes do basquete goiano. No documento, ficarão explicitadas as dificuldades de diálogo e a situação do basquete estadual, além dos problemas de relacionamento entre Federação e clubes. A intenção é cobrar um posicionamento da CBB para a situação e evidenciar que a Agel não apoia a FGB.
Várias competições paralelas são realizadas periodicamente, mas sem uma entidade responsável. Os clubes cogitam até a criação de uma liga independente ou uma federação paralela que tome a frente do basquete goiano. Tales foi enfático quanto à situação do impasse e afirmou que vai apoiar os clubes. “Eu quero é fazer basquete, quero ver o esporte acontecer”, afirmou o presidente da Agel. No caso da criação de uma liga paralela, a Agência colaboraria com total apoio para a nova entidade, ainda que a Confederação Brasileira de Basquete não a reconhecesse como oficial. Os representantes dos clubes vão organizar uma comissão para entregar em mãos, na CBB, o documento da Agel.
Reportagem publicada no Diario da Manha: dia 24/06/2009
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