Educação Física

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Goiânia, Goiás, Brazil
Professor de Educação Física com Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal de Goiás (2001). Especialista em Métodos e Técnicas de Ensino pela Universidade Salgado de Oliveira (2004). Graduando 10° Período de Engenharia Civil na Uni-Anhanguera (2020). Professor efetivo da Rede Municipal de Educação de Goiânia (Concursado 2002 e 2017), assumindo atualmente a função de Apoio Técnico Professor na Gerência de Gestão da Rede Física como Gestor de Processos de Obras Públicas da Educação. Atuou na Rede Estadual de Educação de Goiás (Concursado 2004) como Professor efetivo e Técnico de Basquetebol (2004-2013). Tem experiência como Coordenador Pedagógico da Unidade Regional de Educação Maria Helena Bretas da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, como Supervisor de Curso no PRONATEC pelo Instituto Federal de Educação de Goiás, como Professor de Educação Física/Treinador de basquetebol de base no Ensino Fundamental e Médio e como Gestor no Acompanhamento de Processos de Licitação e Contrato de Obras Públicas. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3812780495033308

Tendências Pedagógicas da Educação



Tendência Pedagógica Tradicional:
Nesta concepção a escola assume o papel de transmitir e preservar o patrimônio cultural dominante, preparando intelectual e moralmente os alunos a fim de que possam desempenhar os papeis que lhes são conferidos pela sociedade. Os conteúdos são compreendidos como conhecimento e valores historicamente acumulados e que devem ser transmitidos como verdades absolutas. O processo ensino-aprendizagem acontece por meio da exposição verbal, demonstração e de exercícios acumulativos, tendo como objetivo a transmissão do conhecimento das diversas áreas, envolvendo trabalho árduo,  aplicação e disciplina. O professor assume a figura de autoridade máxima e detentor do saber, e cabe ao aluno, através do esforço próprio alcançar o sucesso. O aluno é considerado um ser passivo, que deve estar sempre pronto para receber conhecimentos e memorizá-los. Neste contexto, as capacidades individuais são fatores que determinam as diferentes posições assumidas pelos indivíduos na sociedade, tendo como base a meritocracia.


Tendência Pedagógica Progressista libertadora:

Nessa perspectiva a escola assume um papel de buscar no seu interior uma prática educativa que se relaciona dialeticamente com a sociedade levando em consideração as contradições nela existente. A partir desse contexto a função da educação é elevar o nível de consciência do educando a respeito da realidade social que o cerca, a fim de formá-lo para atuar como sujeitos históricos na busca da sua emancipação social, econômica, política e cultural. Observa-se que o processo ensino-aprendizagem é dialógico, e busca a resolução de situações problemas, tratando os educando como sujeitos da própria história, que pertencem a uma classe social, quer seja ela historicamente excluída. O aluno é visto como sujeito histórico inserido em uma realidade social concreta, e o professor como mediador do processo educativo que busca relacionar de forma dialética a prática social vivida pelo aluno e o saber socialmente significativo o qual  deverá aprender, a fim de se tornar um força ativa na transformação das estruturas sociais.



Tendência Pedagógica Progressista Histórico-Crítica:

Nesta concepção a escola é compreendida como parte integrante do todo social, e faz parte dos conflitos sociais que se estabelecem na sociedade.  Seu objetivo principal é preparar o educando para participação ativa na sociedade, tornando-o sujeito crítico e criativo capaz de transformar a realidade social excludente na qual está inserido. Com o ensino centrado no aluno e a partir o contexto
histórico em que vive, os conteúdos são compreendidos como produtos culturais, universais, sempre em transformação. O conhecimento não é organizado de forma etapista ou como produto imutável, mas sim de forma espiralada e em constante transformação, tendo como ponto de partida  a relação entre teoria e prática (dialética). O professor assume uma postura crítica, na mediação entre o saber e o aluno, sendo visto como uma autoridade competente que direciona o processo ensino-aprendizagem,  buscando em sua metodologia confrontar a experiência que o aluno trás para a escola como saber historicamente sistematizado e culturalmente desenvolvido.

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